sábado, 14 de setembro de 2013

O Pavão e a Garça

"Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas."
2 Coríntios 4:18

Um pavão andava pelo bosque todo orgulhoso de suas belas penas, exibindo-as a todo mundo. Quando chovia, ele ficava admirando seu lindo reflexo nas poças d'água e não cansava de repetir como era bonito e elegante:

- Olhem só a minha cauda! - dizia aos outros.

- Que combinação de cores, que leveza de movimentos! Tenho certeza de que sou a ave mais bela do mundo!

Os outros bichos já estavam cheios de ouvir o pavão se gabar; ninguém aguentava mais aquilo:

- Temos de fazer alguma coisa! - Sugeriu a galinha.

- Pois pode deixar que vou ensinar uma lição a ele! - prometeu a garça.

Na manhã seguinte, o pavão estava abrindo sua cauda em forma de leque e se exibindo como sempre quando a garça chegou ao seu lado.

- Observe bem como sou lindo! - exclamou o pavão, com o ar de superioridade costumeiro. - Tenho pena de você, garça, tão vazia de encantos e de beleza. Por que não faz alguma coisa para mudar?

- Realmente, suas penas coloridas são muito mais bonitas que as minhas, porém não são fortes o bastante para sustentá-lo no ar. Minhas penas são comuns, no entanto me levam aos céus.

Assim acontece neste mundo aqueles que se guardam da "beleza" deste mundo para serem salvos, acabam sendo ridicularizados, porém no fim toda beleza e riqueza que este mundo pode dar, não trará a salvação, porque tudo é passageiro menos a nossa alma.

Deus Abençoe!